Ter um Pai! É ter na vida
Uma luz por entre escolhos;
É ter dois olhos no mundo
Que vêem pelos nossos olhos!
Ter um Pai! Um coração
Que apenas amor encerra,
É ver Deus, no mundo vil,
É ter os céus cá na terra!
Ter um Pai! Nunca se perde
Aquela santa afeição,
Sempre a mesma, quer o filho
Seja um santo ou um ladrão;
Talvez maior, sendo infame
O filho que é desprezado
Pelo mundo; pois um Pai
Perdoa ao mais desgraçado!
Ter um Pai! Um santo orgulho
Pró coração que lhe quer
Um orgulho que não cabe
Num coração de mulher!
Embora ele seja imenso
Vogando pelo ideal,
O coração que me deste
Ó Pai bondoso é leal!
Ter um Pai! Doce poema
Dum sonho bendito e santo
Nestas letras pequeninas,
Astros dum céu todo encanto !
Ter um Pai ! Os órfãozinhos
Não conhecem este amor !
Por mo fazer conhecer,
Bendito seja o Senhor!
Muito nova a poetiza Florbela Espanca escreveu estas quadras ao seu pai, muito embora, o relacionamento entre eles não fosse fácil, pois ela era filha ilegítima do casamento paterno.
No entanto, nada a desmotivou a demonstrar o afecto e carinho que nutria por ele.
Presentes, ou não, em nossas vidas, não podemos deixar de admitir que os nossos pais foram um dos dois principais elementos no momento da nossa concepção… Dando-nos vida. No mínimo lhes devemos essa gratidão: o dom da vida.
Então, a todos os pais desejamos que se sintam abraçados pelas palavras doces de Florbela. Aonde quer que se encontrem recebam a nossa gratidão… pelos abraços, pelo carinho, pelos sermões, pelas ausências, pelas presenças, pelas palavras, pelas incompreensões, pelos beijos, pelo olhar austero, pela assertividade, por se sentarem connosco, por nos amarem… ou mesmo pelo relacionamento mais difícil… Porque tudo isto são aprendizagens que guardaremos para sempre em nossos corações.
Ao meu pai e ao pai do Francisco um muito obrigada
Uma luz por entre escolhos;
É ter dois olhos no mundo
Que vêem pelos nossos olhos!
Ter um Pai! Um coração
Que apenas amor encerra,
É ver Deus, no mundo vil,
É ter os céus cá na terra!
Ter um Pai! Nunca se perde
Aquela santa afeição,
Sempre a mesma, quer o filho
Seja um santo ou um ladrão;
Talvez maior, sendo infame
O filho que é desprezado
Pelo mundo; pois um Pai
Perdoa ao mais desgraçado!
Ter um Pai! Um santo orgulho
Pró coração que lhe quer
Um orgulho que não cabe
Num coração de mulher!
Embora ele seja imenso
Vogando pelo ideal,
O coração que me deste
Ó Pai bondoso é leal!
Ter um Pai! Doce poema
Dum sonho bendito e santo
Nestas letras pequeninas,
Astros dum céu todo encanto !
Ter um Pai ! Os órfãozinhos
Não conhecem este amor !
Por mo fazer conhecer,
Bendito seja o Senhor!
Muito nova a poetiza Florbela Espanca escreveu estas quadras ao seu pai, muito embora, o relacionamento entre eles não fosse fácil, pois ela era filha ilegítima do casamento paterno.
No entanto, nada a desmotivou a demonstrar o afecto e carinho que nutria por ele.
Presentes, ou não, em nossas vidas, não podemos deixar de admitir que os nossos pais foram um dos dois principais elementos no momento da nossa concepção… Dando-nos vida. No mínimo lhes devemos essa gratidão: o dom da vida.
Então, a todos os pais desejamos que se sintam abraçados pelas palavras doces de Florbela. Aonde quer que se encontrem recebam a nossa gratidão… pelos abraços, pelo carinho, pelos sermões, pelas ausências, pelas presenças, pelas palavras, pelas incompreensões, pelos beijos, pelo olhar austero, pela assertividade, por se sentarem connosco, por nos amarem… ou mesmo pelo relacionamento mais difícil… Porque tudo isto são aprendizagens que guardaremos para sempre em nossos corações.
Ao meu pai e ao pai do Francisco um muito obrigada
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