terça-feira, 22 de junho de 2010

Agenda dos Saberes:


A pensar em si, criamos diversos workshops que exploram de forma mais profunda cada aspecto do Ser Humano, como ser integral, mas também como individualidade que tem que procurar em si próprio a resposta às suas dúvidas. Por este motivo, surge agora um ciclo de workshops que partem do Ser (individual) à procura do Saber (o conhecimento de si e do que o rodeia) e do Sorrir (como expressão máxima de bem-estar e equilíbrio). Nesse sentido, apresentamos aqui o Ciclo de Workshops do Ego.




Inscreva-se e não tenha vergonha nem medo de ser feliz!!!!

Ficha de inscrição: clique aqui .

Investimento: o investimento base de cada workshop será de 25€, podendo variar consoante o tema – verifique sempre os detalhes de cada tema e as promoções existentes.

Horário: Todos os workshops terão início às 14h45 e terminarão às 18 horas.

Notas:

A inscrição só é válida após comprovação de pagamento;
O pagamento deve ser realizado até 48 horas antes da realização do workshop;
Em caso de desistência o valor não é reembolsável. (Obs.: Em casos justificáveis, este valor poderá ser utilizado para participar em outro workshop deste ciclo)


Contactos:
info@saberesorrir.com 913 463 901 / 967 302 010 / 966 189 415 Praça D. Filipa de Lencastre, nº 22, sala 67 – 4050-259 Porto

terça-feira, 15 de junho de 2010

Reclusas estrelas – a arte transformadora



No dia 10 de Junho, no teatro Rivoli no Porto, o Espaço t finalizou o ciclo de espetáculos em teatro e dança – Corpo Evento - com a apresentação da oficina de teatro do Estabelecimento Prisional Especial de Santa Cruz do Bispo com a peça “Prisão DO Ventre” – espetáculo produzido pelo CATS (Centro de Arte Terapia Social) com direcção Artística de Diana Gabriel e Alina Marques.

A peça demonstrou, de forma dinâmica e bem-humorada, o dia-a-dia das reclusas, seus pensamentos, sentimentos e formas de interacção, assim como, as escolhas menos acertadas de mulheres que se apaixonaram e optaram pelo caminho do crime ou contravenção, junto com seus parceiros.

Através da representação, do canto e da dança, mostraram ao público o lado que ninguém quer ver quando olha para um condenado: o ser humano por de trás do crime, que ama, sofre, se arrepende e procura forças para superar as más escolhas que fez na vida. “Desnudaram-se” diante da platéia, não no sentido literal, mas na demonstração de suas realidades, vivências e emoções.

A arte ou arte terapia, neste contexto, é um veículo que possibilita às reclusas repensarem sobre sua própria identidade, suas opções, gostos e acções em busca de novas perspectivas, mais saudáveis, mais compensadoras, desenvolvendo a auto-estima e o auto-conceito.

O preconceito faz-nos pensar que projectos como este não poderiam ser desenvolvidos, afinal, são pessoas que cometeram delitos. Mas a razão nos fala que somente um ambiente que propicia o aprendizado, a expressão e compreensão dos sentimentos e emoções, que oferece oportunidade de ocupação e trabalho útil pode (re) educar um cidadão. A ociosidade não promove a reestruturação da personalidade nem a conquista de valores que visem o bem comum.

Alguns podem perguntar: o que fazem reclusas no teatro Rivoli? Viraram estrelas?

E respondemos: Sim, viraram estrelas da própria vida assumindo as responsabilidades dos actos e conquistando nova luz, a fim de lançarem um rasto mais luminoso no futuro para si, para a família e para a sociedade.



Parabéns ao Espaço t pela iniciativa!

Stress Infantil: factores internos


No post Semana da criança: stress infantil falamos sobre o stress infantil, possíveis causas e sintomas. Hoje falaremos sobre as fontes internas de stress.

O stress pode ser criado pela própria criança, de acordo com sua aprendizagem social, seus pensamentos, os tipos de personalidade e suas atitudes.

Nesse sentido, as fontes internas de stress têm início na infância, pois, a família, a escola, a comunidade e demais instituições influenciam de forma significativa a formação e estruturação do temperamento da criança, levando-a a adquirir comportamentos que podem desencadear um stress intenso. Entre esses comportamentos destacamos:

a) – Timidez: A criança tímida tende a isolar-se, fugir ou evitar certas situações cotidianas, como contacto com os colegas, festas e apresentações de trabalhos, tornando-se mais dependente dos familiares e, consequentemente, mais retraída. Ao evitar contacto com seu meio ambiente, isola-se, demonstrando desinteresse e apatia, criando, com frequência, um mundo só seu, cheio de fantasias e sentimentos de inferioridade.

Desta forma, empecilhos à socialização da criança, como pais superprotetores ou vida social restrita, fazem com que a criança torne-se dependente e insegura, afastando-se do convívio dos amigos. Além disso, familiares e professores podem reforçar a timidez infantil através do cultivo de um “complexo de inferioridade”, na medida em que afirmam que a “criança é burra”, que “não sabe fazer as coisas”, “que não é capaz de”. Nesse caso, ela passa a não mais acreditar na sua capacidade, cresce tímida e muito insegura, sendo, então, considerada uma “criança inadaptada”. Esses comportamentos são mais constantes nos anos escolares devido à multiplicidade de contactos sociais e à convivência com outras crianças de hábitos diferentes dos dela. Essas situações podem, portanto, desencadear crises de stress.

b) – Ansiedade: A ansiedade ora pode ser o factor desencadeante do stress, ora pode ser desencadeada por ele, quando a criança já se encontra stressada. Caracteriza-se por uma inquietação acompanhada de uma sensação de perigo iminente, manifestando-se por agitação, irritabilidade excessiva, intranquilidade e por um medo de que algo ruim aconteça ameaçando a própria segurança.

De acordo com a pesquisadora Biaggio, “como quase tudo no ser humano, as crianças desenvolvem ansiedade, em parte porque sua constituição genética pode predispô-las a isso, e em parte porque o ambiente em que foram criadas propiciou a aprendizagem de ansiedade” (1999, p.54).

Pode-se salientar que existem várias situações que desencadeiam ansiedade na infância, relacionando-se uma delas ao “sentimento de desamparo”. Este sentimento apresenta-se quando a criança se sente desprotegida e precisa enfrentar ou tolerar uma situação para a qual não se encontra apta, como, por exemplo, submeter-se às provas do colégio, falar com pessoas adultas desconhecidas, iniciar um novo ano escolar ou mudar de escola, entre outros. A criança pode apresentar quadros de angústia e sintomas como vómitos, dores de cabeça, diarréia, falta de ar, tristeza excessiva e inibição da manifestação das emoções.

Outra fonte de ansiedade está relacionada com a repressão dos sentimentos de hostilidade e agressividade para com os pais, professores, entre outros, levando a criança a experimentar uma sensação de angústia por não saber lidar com a própria raiva.

Por outro lado, um grau mínimo de ansiedade pode servir a propósitos construtivos, actuando como estimulador da criatividade e de soluções de problemas. Dessa maneira, a ausência de ansiedade pode, por exemplo, deixar a criança apática e desinteressada pelos estudos. Já um grau elevado pode conduzir o aluno à dificuldade de concentração, à ocorrência de distracções e a erros nas tarefas.

c)– Castigos Divinos: Na procura de comportamentos adequados e maneiras de impor limites aos filhos, os pais apelam para Deus na tentativa de amedrontá-los, a fim de conseguir controlar suas acções. No entanto, a resposta verificada nos dias actuais é o crescente medo das crianças de serem punidas por Deus, tornando tal iniciativa uma significativa fonte de stress.

d)- Formação das crenças irracionais: de acordo com Alcino (1999) as crenças são “todo princípio orientador, convicção ou fé que dão significado e direcção à nossa vida”(p.36). O autor aponta ainda que as crenças irracionais são uma maneira distorcida e disfuncional de julgar as situações e estão ligadas a uma tendência particular de julgar negativamente a si mesmo, o mundo e as pessoas. Essas crenças são limitadoras do desenvolvimento humano e geram, normalmente, frustrações, ansiedade e stress. Tais crenças constroem-se a partir do meio familiar, escolar, religioso, bem como da cultura em que a criança está inserida, e podem ser explicadas por se basearem no desejo de agradar a todos, principalmente aos pais; no medo de insucesso em suas actividades; nas crenças religiosas que envolvam punição divina; na autodúvida quanto à inteligência, entre outros.

Na Escala de Stress Infantil – instrumento de Avaliação dos Níveis de Stress – as frases que se associam às fontes internas são: “fico preocupado com coisas ruins que podem acontecer”, “eu me sinto triste”, “penso que sou feio, ruim, que não consigo aprender as coisas”, “sinto que tenho pouca energia para fazer as coisas”, entre outras.

É aconselhável a observação dos pais e dos professores no desenvolvimento das crianças e nos sintomas que possam vir a aparecer. Perceber como elas interpretam e reagem às situações que lhes acontecem é fundamental para conseguirmos ajudá-las. Criar um ambiente favorável ao diálogo e à expressão das emoções. As histórias e os contos são óptimoss recurso para conhecer a maneira de pensar infantil. Os pais superprotetores devem controlar seus impulsos de “fazer tudo pela criança” para que ela consiga maior autonomia e confiança em si mesma. A práctica do desporto, da dança, as expressões plásticas e a risoterapia são muito úteis para as crianças tímidas pois facilitam o contacto social e a expressão dos sentimentos. Os pais podem orientar as crianças ansiosas para actividades lúdicas e para a práctica do relaxamento a fim de minimizar este estado.

O acompanhamento psicólogico e multiprofissional é fundamental para que a criança reconquiste o equilíbrio. O psicólogo, através dos instrumentos de avaliação e da análise de cada caso, realiza uma proposta de acompanhamento adequada a cada criança. A psicoterapia, baseada em actividades lúdicas e nas várias linguagens da arte, propõe à criança e ao seus familiares um maior conhecimento de si e das relações que estabelecem. Nesse sentido, reestruturam pensamentos, identificam emoções e adquirem ou desenvolvem estratégias mais saudáveis para lidarem com as situações da vida.

Referências:

ALCINO, A. B. (1999) Criando Stress com o Pensamento. In.: LIPP, M. (org.) O Stress está dentro de você. São Paulo: Contexto.

BIAGGIO, A.M. (1988) Psicologia do Desenvolvimento. Petrópolis.

LIPP, M.E.N e LUCARELLI, M. D.M. (1998) Escala de Stress Infantil. São Paulo: Casa do Psicólogo.

Já pensou em ter um massagista lá em casa?


Toque e partilha de bem-estar
Ciclo de workshops o Ego


Já pensou ter um massagista lá em casa? Ou em ser o massagista lá de casa?

Tema: O Ego partilha bem-estar: massagem de relaxamento
Objectivo: Partilhar alguns benefícios da massagem, assim como, de algumas manobras essenciais para as realizar em casa.

Destinatários: Para casais, irmãos, amigos e amigas, pais e filhos…

Duração: 3h00m (15h às 18h00m)

Data: 20 Junho 2010 – Limite de Inscrições.

Investimento: 30€ por cada par.


Material Necessário: Roupa confortável (calça de desporto e t-shirt) e toalha de banho.

Programa:

1.Massagem
1.O que é
2.Objectivos
3.Preparação

2.Momentos únicos
1.Auto Preparação
2.Preparação (ambiente, instrumentos)
3.Que manobras executar
4.Como as executar

3.Finalização
1.Noções básicas de aromoterapia e cromoterapia
2.Conclusão
Contactos:

info@saberesorrir.com 913 463 901 / 967 302 010 / 966 189 415 Praça D. Filipa de Lencastre, nº 22, sala 67 – 4050-259 Porto

Luísa Costa – A valorização da Higiene e Segurança no Trabalho


Luísa Gonçalves Costa, formadora e Técnica de Higiene e Segurança do Trabalho e Ambiente. Desempenha funções nesta área na empresa Montilabor – Serviços Clínicos, Saúde, Higiene e Segurança no Trabalho, Lda., com sede em Chaves e cuja principal actividade é a prestação de Serviços Externos de Medicina, Higiene e Segurança do Trabalho, entre muitas outras funções. Todas as suas tarefas são realizadas com profissionalismo e empenho, sem esquecer que as empresas são formadas por pessoas e que do bem estar delas depende também o da empresa. Vamos ver de que forma isso acontece?


1- Em linhas gerais em que consiste a actividade de um técnico de Higiene e Segurança no Trabalho?

R: A função de um técnico de Higiene e Segurança no Trabalho (HST) consiste, fundamentalmente, em identificar e avaliar condições e/ou acções que possam ser consideradas de risco para os trabalhadores.

Esta análise engloba distintos parâmetros, pois tanto se avaliam as condições físicas existentes na empresa, tais como: adequação dos postos de trabalho, máquinas e equipamentos utilizados, condições de ventilação e iluminação entre outros; bem como, se avaliam as acções humanas que possam ser identificadas como possíveis factores de risco para o trabalhador.

Depois de feita a identificação e avaliação dos riscos existentes, o técnico tem também como função a implementação das medidas necessárias à redução e minimização desses mesmos riscos. Mediante os riscos identificados, o técnico deverá aconselhar as medidas correctivas e/ou preventivas a implementar. Estas medidas poderão ser colectivas ou individuais consoante a necessidade verificada. As medidas colectivas abrangem todos os trabalhadores, como por exemplo, a colocação de sistemas de segurança em máquinas e equipamentos de trabalho, ou medidas individuais, o que poderá ser o aconselhamento de utilização de Equipamentos de Protecção Individual, comumente conhecidos por EPI’S.

Entretanto, as funções de um técnico de HST são muito mais abrangentes relativamente aquilo que aqui focamos. Aqui simplesmente ressaltamos o que consideramos mais relevante.

2- Além das funções impostas pela lei, em que outros níveis pode um técnico de HST contribuir para o bem-estar e equílibrio de uma empresa?

R: O técnico de HST pode certamente contribuir para o bem-estar e equilibrio de uma empresa, uma vez que a sua função primordial é a de gerar organização e melhorar as condições de trabalho para todos colaboradores da empresa. Se o técnico de HST conseguir cumprir o seu papel impondo essa melhoria nas condições de trabalho, irá originar uma maior segurança. Com o aumento da segurança, mediante a melhoria das condições laborais, surgirá uma maior satisfação nos trabalhadores. Este aumento de satisfação e confiança entre todos os trabalhadores, consequentemente se traduzirá num aumento de equilibrio e do bem-estar entre todos.

3- Da sua experiência profissional acha que as empresas portuguesas cumprem a lei só por cumprir, ou já interiorizaram os benefícios das regras para o bem-estar dos trabalhadores?

R: A implementação de serviços de medicina, higiene e segurança no trabalho numa empresa deverão ser considerados como um investimento e um consequente benefício, não devendo jamais, ser considerados como mais um custo ou mais uma despesa, tal como presentemente se verifica na maioria das empresas. Quando se olhar para esta questão por esse prisma, ou seja, que a implementação da higiene e segurança é um beneficio e um investimento, irá suceder o que já anteriormente mencionamos quando referimos a questão de que a melhoria das condições de trabalho se traduz num aumento da satisfação dos trabalhadores e dessa forma contribuirá para o seu bem-estar. Contudo é de extrema importância ressalta e lembrar a todas as entiddes patronais que, um aumento da satisfação e do bem-estar dos trabalhadores irá, a longo prazo, reflectir-se no aumento da produtividade, pois, em consequência dessa satisfação, os trabalhadores irão gerar uma maior produção.

Assim sendo, será que os beneficios da implementação dos serviços de Higiene e Segurança no Trabalho apenas trarão benecificios para os trabalhadores? Deixo-vos aqui esta questão para que possam meditar a respeito.

4- Da sua opinião pessoal e profissional o que falta ao Homem para ser feliz?

R: Antes de mais gostaria de poder colocar aqui uma “simples” pergunta. O que é a felicidade? Será que somos capazes de arranjar uma definição ou um significado que a todos satisfaça? O mais provavel é que não, pois a felicidade é um sentimento extremamente relativo. Entretanto, se pegarmos nessa relatividade e a analisarmos, poderemos dizer que, apesar de não dispormos ainda de uma definição geral, já é bom saber, pelo menos, que cada Ser tem o seu ideal de felicidade.

Continuando com este raciocínio, deveremos então questionar o seguinte: O que me poderia fazer feliz? Certamente muitos responderiam: Ganhar o Euromilhões!!!! Mas então nova questão se levanta… Serei capaz de ser feliz se não ganhar o Euromilhões? É preciso acima de tudo sabermos encontrar a nossa verdadeira felicidade no que temos e, sobretudo, no que somos! Se formos capazes de encontrar este equilibrio nas nossas vidas, certamente que dia-a-dia começaremos a descobrir a tal felicidade, que talvez sempre tenha estado presente, nós é que não a conseguiamos ver e sentir porque a procuravamos no exterior em vez de a cultivarmos no nosso interior. Esta é a minha opinião pessoal que gostaria de poder partilhar com todos vocês.

Quanto à minha opinião profissional, penso que o que faria falta ao homem para ser feliz são melhores condições de trabalho e melhores salários! Certamente que esta seria também a resposta de muitos trabalhadores.

Calendarização de workshops – 2º Semestre 2010


O Saber & Sorrir segue sempre a sua linha transversal de missão original. A nossa função sempre se susteve na promoção do desenvolvimento harmonioso e dinâmico de todo o Ser Humano para o alcançar de bem-estar, equilíbrio social e emocional, melhorando a qualidade de vida universal.


Então, após a primeira aparição pública da nossa equipa através do workshop O Ser, O Saber e o Sorrir – Passos para o Optimismo, em 3 edições (Chaves, Porto e Braga), chegou o momento de aprofundar temas essenciais no Desenvolvimento Pessoal, através de uma maior exploração e ferramentas práticas, para que a felicidade não continue a ser apenas uma utopia.

Alguns já iniciaram esta viagem de desenvolvimento pessoal nos primeiros workshops, então, estamos aqui para continuar a orientar a sua evolução. Para os que ainda não iniciaram, estamos aqui para que evolua também como ser único e especial que é.

Nesse sentido, pensamos em si como Indivíduo, único e especial, e denominamos este processo de: Ciclo de wokshops do Ego.

Ora, a escolha da palavra Ego não está relacionada com nenhuma corrente psicológica e/ou filosófica de forma específica, mas sim por que, vindo do latim, a palavra significa «eu». Segundo dicionário da língua portuguesa, Ego é o ser enquanto entidade consciente. Consciente de quê? De si próprio e do mundo que o rodeia. Consciente dos seus defeitos e das suas qualidades, dos seus medos, das suas realidades, dos seus sonhos… Consciente que umas vezes precisa chorar, mas que outras vezes precisa sorrir. Consciente que é um ser vivo, um Ser Humano. Que precisa de afecto e atenção, de paz e harmonia. Mas, para que tal aconteça ele precisa AMAR-SE, rir de si próprio e consigo próprio.

Assim, estes workshops são para si! Para que tenha tempo de se olhar e de dar atenção ao ser maravilhoso que é e, em cada workshop, (re)descobrir-se, sem medo, sem vergonha e, sobretudo, (auto)consciente.

Não se esqueça que o seu bem-estar e equílibrio influencia também quem o rodeia.



Para acompanhar este novo ciclo de workshops e para que seja mais fácil crescer conosco proporcionamos-lhe os seguintes descontos:

■Por cada 2 workshops que participar terá 50% de desconto no terceiro (à sua escolha);
■10% de desconto em grupos de 5 pessoas (por pessoa).


Participe! Invista em si e sorria conosco!

Semana da Criança: A lição do sorriso em todas as idades!


Ser criança é descobrir um mundo cheio de informações, emoções, tons e sons… Chegar à 3ª idade é quase voltar ao início, é redescobrir todo este universo mágico, com um corpo um tanto mais cansado, é verdade, mas com muitas histórias e experiências para contar. Unir crianças e idosos para brincar, rir e conversar é de facto um momento especial e gratificante para todos.



No passado dia 29 de Maio, um grupo de crianças e jovens interessados em doar o seu tempo e carinho ao próximo e em conhecer outras realidades, se propuseram a visitar (já pela 3ª vez) o Lar de Idosos do Centro Cultural e Social de Santo Adrião em Braga. Nesta visita realizaram, ao nosso lado, uma sessão de Yoga do Riso com muita energia e alegria. As gargalhadas foram intensas e as palmas estavam em bom som.

Observamos que não houve diferença entre a força dos miúdos e o entusiasmo dos mais velhos, mesmo estando estes em cadeiras de rodas ou impossibilitados de andar. Estávamos todos em sintonia partilhando o melhor de cada um: o sorriso e o abraço!!!

Vale destacar o grande empenho dos funcionários do Lar para tornar a vida dos internos um tanto mais colorida e saudável.



Agradecemos à todos do Lar pela acolhida e pela oportunidade que nos deram de dar significado positivo às nossas vidas!

Semana da Criança: Porquê um dia só para elas?


Comemorou-se, no passado 1 de Junho, o Dia Mundial da Criança. Se aqui no Saber & Sorrir, temos vindo a realizar textos e referências às crianças, por todo o pais tem-se também vindo a comemorar este Dia, proporcionando, ao maior número de crianças, momentos especiais, cheios de alegria, sorrisos e aventuras.

Se pararmos para pensar, isto parece que não tem sentido, não deve ser o Dia Mundial da Criança comemorado todos os dias? As crianças não deveriam ser sempre felizes?

De facto deveriam… mas nem sempre é assim, nem foi ao longo dos tempos.

O Dia Mundial da Criança, oficialmente, é 20 de Novembro, data que a ONU reconhece como Dia Universal das Crianças por ser a data em que foi aprovada a Declaração dos Direitos da Criança. Porém, a data efetiva de comemoração varia de país para país.

Ora, em 20 de Novembro de 1989, as Nações Unidas adoptaram por unanimidade a Convenção sobre os Direitos da Criança (CDC), documento que enuncia um amplo conjunto de direitos fundamentais – os direitos civis e políticos, e também os direitos económicos, sociais e culturais – de todas as crianças, bem como as respectivas disposições para que sejam aplicados.

A CDC não é apenas uma declaração de princípios gerais; quando ratificada, representa um vínculo juridíco para os Estados que a ela aderem, os quais devem adequar as normas de Direito interno às da Convenção, para a promoção e protecção eficaz dos direitos e Liberdades nela consagrados.

Este tratado internacional é um importante instrumento legal devido ao seu carácter universal e também pelo facto de ter sido ratificado pela quase totalidade dos Estados do mundo (192). Vejamos o prefácio:

Os Estados Partes na presente Convenção,

Considerando que, em conformidade com os princípios proclamados pela Carta das Nações Unidas, o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e dos seus direitos iguais e inalienáveis constitui o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo;

Tendo presente que, na Carta, os povos das Nações Unidas proclamaram, de novo, a sua fé nos direitos fundamentais do homem, na dignidade e no valor da pessoa humana e que resolveram favorecer o progresso social e instaurar melhores condições de vida numa liberdade mais ampla;

Reconhecendo que as Nações Unidas, na Declaração Universal dos Direitos do Homem (3) e nos pactos internacionais relativos aos direitos do homem (4), proclamaram e acordaram em que toda a pessoa humana pode invocar os direitos e liberdades aqui enunciados, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, nascimento ou de qualquer outra situação;

Recordando que, na Declaração Universal dos Direitos do Homem, a Organização das Nações Unidas proclamou que a infância tem direito a uma ajuda e assistência especiais;

Convictos de que a família, elemento natural e fundamental da sociedade e meio natural para o crescimento e bem-estar de todos os seus membros, e em particular das crianças, deve receber a protecção e a assistência necessárias para desempenhar plenamente o seu papel na comunidade;

Reconhecendo que a criança, para o desenvolvimento harmonioso da sua personalidade, deve crescer num ambiente familiar, em clima de felicidade, amor e compreensão;

Considerando que importa preparar plenamente a criança para viver uma vida individual na sociedade e ser educada no espírito dos ideais proclamados na Carta das Nações Unidas e, em particular, num espírito de paz, dignidade, tolerância, liberdade e solidariedade;

Tendo presente que a necessidade de garantir uma protecção especial à criança foi enunciada pela Declaração de Genebra de 1924 sobre os Direitos da Criança (5) e pela Declaração dos Direitos da Criança adoptada pelas Nações Unidas em 1959 (2), e foi reconhecida pela Declaração Universal dos Direitos do Homem, pelo Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos (nomeadamente nos artigos 23.o e 24.o) 4, pelo Pacto Internacional sobre os Direitos Económicos, Sociais e Culturais (nomeadamente o artigo 10.o) e pelos estatutos e instrumentos pertinentes das agências especializadas e organizações internacionais que se dedicam ao bem-estar da criança;

Tendo presente que, como indicado na Declaração dos Direitos da Criança, adoptada em 20 de Novembro de 1959 pela Assembleia Geral das Nações Unidas, «a criança, por motivo da sua falta de maturidade física e intelectual, tem necessidade de uma protecção e cuidados especiais, nomeadamente de protecção jurídica adequada, tanto antes como depois do nascimento» (6);

Recordando as disposições da Declaração sobre os Princípios Sociais e Jurídicos Aplicáveis à Protecção e Bem-Estar das Crianças, com Especial Referência à Adopção e Colocação Familiar nos Planos Nacional e Internacional (7) (Resolução n.o 41/85 da Assembleia Geral, de 3 de Dezembro de 1986), o Conjunto de Regras Mínimas das Nações Unidas relativas à Administração da Justiça para Menores («Regras de Beijing») (8) (Resolução n.o 40/33 da Assembleia Geral, de 29 de Novembro de 1985) e a Declaração sobre Protecção de Mulheres e Crianças em Situação de Emergência ou de Conflito Armado (Resolução n.o 3318 (XXIX) da Assembleia Geral, de

14 de Dezembro de 1974) (9);

Reconhecendo que em todos os países do mundo há crianças que vivem em condições particularmente difíceis e que importa assegurar uma atenção especial a essas crianças;

Tendo devidamente em conta a importância das tradições e valores culturais de cada povo para a protecção e o desenvolvimento harmonioso da criança;

Reconhecendo a importância da cooperação internacional para a melhoria das condições de vida das crianças em todos os países, em particular nos países em desenvolvimento;

Acordam no seguinte:

PARTE I

Artigo 1

Nos termos da presente Convenção, criança é todo o ser humano menor de 18 anos, salvo se, nos termos da lei que lhe for aplicável, atingir a maioridade mais cedo.

(Para ler a Declaração dos Direitos da Criança completa clique aqui.)

Mas, apesar de tudo isto, ainda hoje há crianças que não são crianças. Que não sorriem nem brincam… Há crianças que carregam nos ombros a responsabilidade de sustentar uma família, de servirem de exemplo aos mais novos… e aos mais velhos… Há crianças que silenciam agressões e violações, por medo ou para protejer a quem amam… Há crianças que acham que isso é normal… E estas realidades moram ainda ao nosso lado… Quem sabe dentro de nossas casas e nós não vemos… ou não queremos ver e acabamos por silenciar, participando de crimes hediondos de forma indirecta.

Também há as crianças que se rebelam, que são agressivas, que estão sempre à espera de um momento para arrebentarem e libertarem toda a dor e sofrimento que está dentro delas… E o que fazemos? Ou calamos por medo dessa criança, ou acabamos por censurá-la, “jogando mais lenha à foqueira” do seu sofrimento. Não nos conseguimos por no lugar dela e perceber que, na realidade, o que lhes falta é afecto, o que lhes falta é tempo de serem crianças, o que lhes falta é aprenderem a ser feliz, o que lhes falta é um abraço, um colo, uma palavra de conforto e carinho, uma parabenização por terem feito algo certo (ainda que para nós seja insignificante), uma desculpabilização perante o erro (por maior que ele seja), um toque na cabeça, ou no ombro, um olhar que diga “estou aqui”. Não gostamos nós que sejam assim compreensivos e indulgentes conosco? Porque não conseguimos ser ainda assim com outros?

Teoricamente a resposta não é dificil, para uns é uma questão de pré-conceitos transmitidos pela educação recebida, para outros é ainda a falta desse afecto… teorias não faltam, mas a mudança deste nosso comportamento não é fácil. Primeiro, precisamos vontade: de mudar, de crescer, de amar. Depois, é preciso praticar, tentar silenciar o nosso Ego pretencioso e cheio de razão, para dar lugar a um Ego realista, positivo e que se ama. A prática parte do não julgar. Sempre que virmos alguém numa situção triste, pensemos de que meio veio essa pessoa, como reagiriamos nós no lugar dela, talvez pior… por isso, silenciamos o nosso pensamento negativo por algo positivo. Se for possivel ajudar, ajudemos, senão não devemos julgar; se estivermos num grupo de pessoas que ainda não estejam dispostas a esta nova atitude (também não devemos julgá-las), saibamos manter apenas o nosso silêncio e o nosso equilíbrio.

Lidar com crianças com Comportamentos Disruptivos não é tarefa fácil, mas se a tratarmos como Seres Humanos (que são!), com afecto, com carinho, com explicações sobre os seus comportamentos, sobre a importância de também elas tratarem os outros tudo se torna mais fácil. Persistência e respeito como em tudo. Palavras adequadas, mas sobretudo o exemplo através do comportamento. Porque comportamento, não gera só comportamento… comportamento molda comportamento! E só assim faremos a diferença na vida de qualquer criança e estaremos a contribuir para o crescimento delas e para a melhoria da Humanidade.

É, então, por tudo isto, que o Dia Mundial da Criança (seja em que data os paises a comemorem) se faz necessário, recordando ao Mundo que as crianças são Crianças e que merecem ser felizes e amadas, para que no futuro elas façam o mesmo de forma consciente, ética e moral.

Sob esta perspectiva, reveja os artigos desta semana, analise-os com calma, comente-os… Vamos trocar ideias para e pelo bem-estar destes seres tão queridos e que tanto necessitam de nós!


Fonte:
http://www.unicef.pt/artigo.php?mid=18101111&m=2
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_Mundial_da_Crian%C3%A7a
http://pt.wikipedia.org/wiki/Declara%C3%A7%C3%A3o_dos_Direitos_da_Crian%C3%A7a

Semana da Criança: Carta dos Direitos


Por Eduardo Sá in Porto Editora

1.As crianças têm direito a brincar todos os dias.

Na escola, entre as aulas e ao longo delas (sempre que o professor for capaz de pôr «brincar» a rimar «aprender»). Em casa e ao ar livre – no quarto como num parque – sob o olhar, discreto, dos seus pais.
Brincar só ao fim – de – semana: é pôr uma agenda no lugar do coração.

2.As crianças têm direito a exigir o brincar como o principal de todos os deveres.

As crianças têm o direito a defender a primazia do brincar sobre todas as tarefas.
A fórmula «primeiro, fazes os deveres, e depois brincas», tão do agrado dos pais, é proibida!
Só depois do brincar vem o trabalho.

3.As crianças têm o direito a unir brincar com aprender.

Brincar é o “aparelho digestivo” do pensamento.
Liga o que se sente com aquilo que se aprende.
Quem não brinca, falseia, ou finge.
Mas zanga-se, sem redenção, com o aprender!

4.As crianças têm o direito a não saber brincar.

Brincar é uma sabedoria que nunca se detém:
Inventa-se, descobre-se, deslinda-se, ou desvenda-se. Brincar é confiar:
No desconhecido, no que se brinca e com quem se brinca.
Crianças sossegadinhas são brinquedos à espera dos pais para brincar.

5.As crianças têm o direito a descobrir que os melhores brinquedos são os pais.

Apesar disso, têm direito a requisitar tudo o que entendam para brincar.
Têm direito a brincar com as almofadas, com caixas de cartão, com os dedos e com o que entendam, por mais que não sejam objectos convencionados para brincar.
Tudo aquilo que não serve para brincar não presta para descobrir e com brinquedos a mais brinca-se de menos.

6.As crianças têm direito a desarrumar todos os brinquedos

(e a arruma-los, de seguida, com um toque… pessoal).
Tem direito a desmanchar os que forem mais misteriosos, os mais rezingões ou, até, os divertidos. Quando brincam, têm direito a ter a vista na ponta dos dedos, a cheirar, a sentir, a falar, a rir ou a chorar.
Não há, por isso, brinquedos maus!
A não ser aqueles que servem para afastar as pessoas com quem se pode brincar.

7.As crianças têm direito a brincar para sempre.

A infância nunca morre: apenas adormece.
E quem, crescimento fora, se desencontra do brincar, não perceberá, jamais,
Que não há crianças se não houver brincar.

Fonte:

http://mozvoz.blogspot.com/2008/05/carta-dos.html

Semana da Criança: Stress infantil

Os adultos passam a vida a dizer o quanto estão stressados. Que precisam mudar de estilo de vida e amenizar o ritmo das actividades quotidianas. Já paramos para pensar que as crianças podem também sofrer de stress? Antes de enrugar a testa e achar que o stress só acontece com adultos leia com atenção este artigo.


O stress tem-se tornado, nas últimas décadas, um dos temas mais populares de pesquisa na área da saúde mental. Entretanto, crenças que postulam a inexistência de stress em crianças, entre outros mitos, permanecem, ainda hoje, cristalizadas no senso comum. O stress pode apresentar-se na infância independentemente da classe e meio sócio-cultural ao qual a criança pertença.

O stress infantil, que não difere do adulto, pode ser definido como uma reacção do organismo através de alterações físicas e emocionais que ocorrem na vida da criança quando esta se depara com situações que a amedrontam, excitam, confundem, ou, que até, a fazem extremamente feliz. Qualquer situação que desperte uma emoção forte, boa ou má, que exija mudanças no modo de agir, pode ser considerada como um elemento stressante ou fonte geradora de stress. A reacção do organismo a situações que despertam algum tipo de tensão é uma consequência inevitável do processo de vida/crescimento e está presente desde o nascimento.

Quando a criança consegue utilizar estratégias de enfrentamento1 para restabelecer a homeostase, o stress é diminuído e o seu equilíbrio interno volta ao normal (stress positivo ou eustress). Por outro lado, se a tentativa de restabelecer o equilíbrio não for bem-sucedida devido a estratégias equivocadas, a criança começa, então, a adoecer (stress negativo ou distress)2. Neste caso, podem surgir problemas graves de saúde, de comportamento e dificuldades de relacionamento causando, consequentemente, distúrbios de atenção e concentração, dificuldades de aprendizagem e baixo rendimento escolar.

Mas, então, surge a questão: o que pode desencadear stress?

Primeiro é necessário esclarecer que tudo depende da avaliação que fazemos das situações que nos acontecem. Não é só o facto em si que gera stress mas, principalmente, a forma como o avaliamos entre positivo ou negativo. Por exemplo, o que para uma pessoa pode ser um evento devastador para outra pode ser considerado uma oportunidade de crescimento e aprendizagem.

As fontes geradoras de stress infantil podem ser divididas em externas e internas. As primeiras dizem respeito aos eventos que ocorrem na vida da criança e que ultrapassam a sua capacidade de adaptação. Já as segundas referem-se às características de personalidade, pensamentos e atitudes da criança frente aos momentos experienciados. Neste último caso, o stress pode ser criado pela própria maneira de perceber a si mesmo e ao mundo em redor.

Fontes Externas
-Mudanças Constantes – casa, escola, país;
-Actividades em excesso;
-Brigas e/ou separação dos pais;
-A Escola:
ambiente físico desadequado, a conduta do professor, as formas de avaliação, a mudança de ciclos, a repetência;
-Morte na família;
-Exigência e/ou rejeição de colegas;
-Disciplina confusa – quando não há uma definição clara dos comportamentos que são ou não aceitáveis;
-Hospitalização e doenças;
-Nascimento de irmão;

Fontes Internas
-Timidez – a criança tímida tende a isolar-se, fugir ou evitar certas situações cotidianas, “complexo de inferioridade”;-Ansiedade – agitação, irritabilidade excessiva, intranqüilidade e medo de que algo ruim aconteça ameaçando-lhe a própria segurança;
-Castigos Divinos – medo das crianças de serem punidas por Deus;
-Formação das crenças irracionais – crenças irracionais são uma maneira distorcida e disfuncional de julgar as situações e estão ligadas a uma tendência particular de julgar negativamente a si mesmo, o mundo e as pessoas. Tais crenças constroem-se a partir do meio familiar, escolar, religioso, bem como da cultura em que a criança está inserida.


No quadro a seguir serão apresentados os sintomas mais frequentes relacionados ao stress infantil excessivo:



Pesquisadores de referência sobre o assunto apontam que a negação de pais e profissionais acerca da existência do stress infantil origina, cada vez mais, o agravamento dos problemas e sintomas de muitas crianças, na medida em que elas são privadas de tratamento.

Um estudo realizado pela psicóloga Eveline Cunha (2000) com 100 crianças do 2º ano de escolas públicas e privadas, de Juiz de Fora, Brasil, com idades entre 7 e 9 anos evidenciou através da Escala de Stress Infantil – ESI (Lipp e Lucarelli, 1998), que 25 crianças apresentavam médio e alto nível de stress. Baixo índice para as estatísticas no geral mas muito significativo para as 25 crianças e suas famílias que vivenciavam o problema sem o devido diagnóstico e orientação.

O psicólogo tem um importante papel neste contexto para auxiliar as crianças, os pais e os professores a identificar e a lidar com os agentes stressores de maneira a reduzir seus efeitos negativos, assim como, para propor estratégias preventivas.
Nas próximas semanas falaremos mais detalhadamente sobre algumas causas de stress infantil e as estratégias de como lidar com o stress.

Fonte:

■CARVALHO, E. (2000) Stress Infantil e Escolaridade: um estudo em escolas públicas e particulares de Juiz de fora” (bolsista do VII Programa de Bolsas de Conclusão de Curso de Graduação – BCCG/ UFJF) Universidade Federal de Juiz de Fora.
■FRANÇA, A C. & RODRIGUES, A .L. (1999) Stress e Trabalho: uma abordagem Psicossomática. São Paulo: Atlas.
■LIPP, M. (org). (1999) O Stress está dentro de você. São Paulo: Contexto.
■LIPP, M.E.N & LUCARELLI, M. D.M. (1998) Escala de Stress Infantil. São Paulo: Casa do Psicólogo.
■TANGANELLI, M.S.L. & LIPP, M.E.N. (1998) Sintomas de stress na rede pública de ensino. Estudos de Psicologia. São Paulo, vol.15, nº 3, p:17-27.

1 Enfrentamento: conjunto de esforços que uma pessoa desenvolve para manejar ou lidar com as solicitações externas ou internas, que são avaliadas por ela como excessiva ou acima de suas possibilidades (França e Rodrigues 1999).

2 Tanganelli e Lipp,1998

Semana da Criança: Uma comemoração mágica!

Era uma vez um dia muito especial, tão especial que todo o mundo se unia em força para conseguir despertar e manter o sorriso de todas as crianças; das que o são agora e de todas as crianças que mantemos vivas, nestes corpos físicos, rotulados de adultos.

Neste dia brilhante, o planeta Saber & Sorrir descobriu que tinha um tesouro por explorar, uma deliciosa casa de dois pisos, geometricamente semelhante a uma casa das histórias de encantar. Como o nome indica, o exterior salientava-se pela cor amarela, como se de um girassol, realmente, se tratasse. No interior dessa casa mágica viviam umas crianças únicas e especiais que numa soma de minutos contados transformaram sensações infinitas de partilha, diversão, conhecimentos, gargalhadas e sorrisos… Muitos sorrisos através da Yoga do Riso!

Os habitantes do Saber & Sorrir tornaram-se mais sábios, mais alegres e mais inspirados com toda a ternura, pureza e alegria que respiraram na casa mágica e nunca vão esquecer estas crianças tão especiais e responsáveis por momentos tão enriquecedores.

Não, este tesouro não é um tesouro escondido nem para esconder, chama-se Girassol e existe na Rua D. João Castro, 115 em Miramar e podem contactar com ele através do geral@girassol.com.pt ou 227 627 637.

Semana da Criança: A alegria de recordar



Nos passados dias 18 e 19 de Maio de 2010 tivemos a oportunidade de usufruir da magia dos concertos de Metallica em Lisboa. Quase que por empurrão acabamos por ir ao segundo dia. As músicas vão-nos sendo familiares, mas a grandeza dos concertos são imagináveis.

E como se enquadra isto no dia das crianças? De forma muito simples: esta é uma banda que já passa gerações e toca o coração dos adultos que por ela se apaixonaram quando jovens e que hoje transmitem essa emoção aos filhos e estão com eles nos concertos. Pais, mães e filhos, pessoas ainda de fato (saídas do trabalho) ou vestidas a rigor para uma fantástica noite de Metal. Todos despidos de preconceitos saltavam, contavam, dançavam, as luzes e o fogo no palco foram tornando o ambiente cada vez mais mágico e todos pareciam crianças emocionadas e deliciadas com os acordes dos instrumentos e a emoção transmitida pelos músicos.

Esta é uma experiência que todos deveriamos experimentar, pormo-nos no lugar do outro e sentir com o nosso sexto sentido.

Ora, uns dias mais tarde, mais precisamente no dia 27 de Maio, uma outra banda, também na área do Metal, ouvida por muitos numa fase mais jovem, regressava aos palcos, nove anos depois do seu último concerto e 20 anos após o seu primeiro concerto, fez o Porto vibrar e sentir novas emoções. Vejamos a emoção que nos transmite o seguinte artigo:


27/5/10 – Foi este o dia do regresso aos palcos de uma das principais bandas de thrash metal em portugal, os WC Noise.
A noite começa com o constatar que existem na plateia velhas caras conhecidas e que “20 anos depois do primeiro concerto e 9 depois do último” eles estão de volta. E assim é.
Pessoalmente, não reconheci ninguém, era a minha estreia nos concertos dos portuenses, mas vi sorrisos, vi reencontros e, acima de tudo, vi um ambiente amigável e old school. Foi o concerto da velha guarda.
Foi o reviver de uma altura diferente, se calhar mais inocente, se calhar mais livre. O facto das pessoas comparecerem em força ajudou bastante.

Aqui no norte o ambiente que tenho visto em concertos pequenos, de bandas portuguesas é frio, com pouca adesão. Era isso que esperava, e felizmente enganei-me. Incrivel para uma banda que nos deixou depois de dois discos e que não faz um login no myspace há 10 meses. Nem para lá meter a data dos concertos – este do Porto e no Side B de Benavente (como foi a thrashada aí, Spoonman?).
Publicidade pouca vi, um cartaz aqui e ali numa parede algures pelo Porto. Incrivel e merecido.
Estava então tudo pronto para ser uma grande noite. A banda bem disposta e grata pela calorosa recepção abre o concerto com uma música do primeiro disco Loud And Mad, chamada Godless.
A reacção é boa, mas nota se que o público ainda está um pouco apático, sem saber o que esperar. Muitas reuniões não dão em nada porque a química ja não está lá. Aqui, mais uma vez, não é o caso.
Só foi preciso mais um par de músicas para a malta perceber que o poder ainda ali está e a temperatura subir aos 50º e o suor começar a cair que nem o João Pinto na grande área do adversário.
E o thrash. Começa o pessoal a thrashar que nem tolos e começa verdadeiramente a festa. Metal e sorrisos? Confere.
Se em disco os WC Noise são potentes bastaram três músicas para se ver que ao vivo são uma autêntica bujarda de assalto rifado.
Alterando entre músicas do já citado Loud And Mad, que fez o delírio do pessoal, como a You’d Better Shut Up, Eternal Gap ou Each One In It’s Place (viva a adrenalina!) com músicas do segundo disco Reality Asylum, como Confusion, The Ladder, Man Hunting ou People e também introduzindo algumas raridades, foi um daqueles concertos em que se suou, moshou, fez crowd surf, saltou, dançou e berrou.
Aaahhh, já me tinha esquecido que thrash metal era tão divertido.
E no meio do caos todo dei por mim a pensar “entrei numa cápsula do tempo e voltei a 1990″. Uma época de descoberta, de apoio. Sim, em que a malta apoiava, ia a concertos, em vez de preferir ir para um piolho beber e não fazer ponta.

Um ou outro prego ou entrada fora de tempo, mas a performance mesmo assim é de topo. O guitarrista distribui riffs metralhados e solos alucinantes, o baterista é um animal no pedal duplo e nos rolls e o baixista saca umas linhas bem pulsantes e percorre os fretes de cima a baixo com uma facilidade impressionante. No fim temos um vocalista que não fica nada atrás de um Phil Anselmo em termos de atitude. Nota-se ali a influência mas não prejudica nada o conjunto. Talvez a voz não atinja o nível de poder dos instumentos, mas não envergonha ninguém.

Resumindo: concerto curto mas valeu cada minuto. Valeu sair de lá encharcado no proprio suor e custar levantar no dia seguinte para ir trabalhar. Fiquei (ainda mais) fã e espero voltar a vê-los em breve.FOi um previlégio e um prazer assistir ao regresso de uma grande banda e agora percebo o porquê dos regressos.
Às vezes esquecemo-nos das saudades que temos de alguma coisa que passou, mas quando as revemos a sensação não pode ser melhor. Aí percebemos realmente que de facto tinhamos saudades.

E a alegria no final de todos era prova disso.

Artigo escrito por blackirish in http://blitz.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=bz.stories%2F61813

Também esta é uma forma de procurar e encontrar o nosso bem-estar e alegria, bem como deixar sair a criança que temos em nós.

Saibamos ser felizes com o que temos!… E temos bons concertos e boas músicas!

Semana da Criança: ArtEducação

Vivemos num mundo de conflitos. A nossa sociedade está fundada sobre uma cisão básica entre o sentir e o pensar, entre a razão e as emoções. A primazia da razão apresenta-se ainda nos nossos dias com feições diversas, mas de forma evidente na educação que privilegia o saber científico e a preparação profissional como meio de alcançar somente as vantagens económicas, o poder, o “status”, cultivando o individualismo.

De acordo com Mesquita (2003) o momento conturbado que presenciamos é sintoma de uma sociedade que não criou apreço pelos valores e acabou por formar adultos sem referenciais de cidadania e de respeito pelo próximo. Educar para valores, segundo o autor, é mais do que simplesmente falar e conceituar os valores de forma expositiva. A verdadeira educação para valores é aquela que cria espaços e condições para que o educando possa experimentar, identificar e incorporar os valores positivos ao seu modo de ver, viver e conviver.

Neste sentido, faz-se necessário repensar a maneira de educar as crianças e os jovens, modificando a educação pautada na transmissão de conhecimentos apenas racionais, na obtenção de notas e diplomas para a formação de pessoas conscientes da realidade em que vivem sendo críticas e comprometidas com uma acção transformadora visando uma humanidade melhor.

Mesmo vivendo numa época de mudanças aceleradas em todos os campos, tecnológico, moral e político, os jovens estão à procura de elementos e experiências que os ajudem a encontrar o sentido da própria existência e a construir um projecto de vida. A arte (artes visuais e plásticas, a música, o teatro, a dança, entre outros) surge na formação de crianças e jovens como um instrumento de desenvolvimento de suas habilidades intelectuais, criativas e sociais e como forma de expressão e ressignificação (da novo significado a) de sentimentos e emoções.


A Arte é uma manifestação humana ancestral, um modo singular de conhecimento, de interpretação e intervenção, na realidade, que não se deixa substituir por nenhum outro (Barbosa e Sales, 1990). Experiência fundamental de liberdade de expressão, de memória e desenvolvimento da cultura, a produção artística tem a peculiaridade de transcender o tempo histórico, por meio de transgressões e rupturas, de projecções e criações imaginárias. Assim, a Arte é profundamente humanizadora, até mesmo quando devolve ao ser humano imagens de sua própria desumanização.

Para Duarte (2003) a finalidade da Arte-Educação é o de desenvolver uma atitude mais harmoniosa e equilibrada perante o mundo em que os sentimentos, a imaginação e a razão se integrem de forma a que o educando, através do contacto, da análise e da experiência com as diversas modalidades de expressão artística, elabore seus próprios sentidos em relação ao mundo à sua volta.

Segundo Torres, Coelho e Silva (2003), no processo de ensino-aprendizagem de Arte, o jovem deverá ter a oportunidade de:

■conviver com as diversas formas de Arte e com as diversas linguagens artísticas (música, artes plásticas e visuais, artes cênicas, dança…);
■experimentar a expressão de emoções, sentimentos e ideias pessoais por meio das diversas linguagens oferecidas pela arte;
■ampliar a percepção, a imaginação e a capacidade de expressão criativa;
■descobrir e aprimorar suas potencialidades em Arte;
■valorizar a Arte como forma de crescimento pessoal, como experiência lúdica e humanizadora;
■resgatar o saber artístico acumulado pela humanidade e expresso na produção artística dos diversos estilos e períodos da história da Arte;
■valorizar a Arte como forma de conhecimento, interpretação e transformação da realidade e reconhecer a transcendência da Arte como linguagem universal.



A expressão artística é um canal para confrontar e organizar concretamente as emoções e o pensamento. O pensar é um processo múltiplo e alternante e não é constituído exclusivamente pela palavra. Os procedimentos cognitivos inerentes a uma actividade artística não são, nem mais nem menos, importantes do que aqueles desenvolvidos numa actividade científica. Só é possível ao ser humano acumular conhecimentos graças à sua faculdade de simbolizar e a actividade artística é importante por estar directamente ligada à função simbólica.

O cultivo da criatividade é outro benefício da arte. Entende-se por criatividade “o processo de identificar a dificuldade, buscar soluções, formulando hipóteses a respeito das deficiências; testar e retestar estas hipóteses; e, finalmente, comunicar os resultados.” O jovem criativo reflecte sobre si mesmo e sobre o mundo e age de forma a encontrar novas soluções para os desafios tornando-se protagonista de sua própria história.

Os educadores, pais e terapeutas devem ter o compromisso de mediar as experiências dos adolescentes nas actividades artísticas, para que eles possam vivenciar, eleger e incorporar valores positivos e éticos ao seu modo de viver e conviver.

Deste modo, poderemos acreditar na educação como fonte de transformações positivas para as futuras gerações. Depende de mim, de si e de todos nós!

Fonte:

BARBOSA, A.M, SALES, H.M. (org). (1990) O ensino da Arte e sua História. São Paulo: MAC/USP.

DUARTE, J. F.(2003). Porque Arte-Educação. São Paulo, Campinas: Editora Papirus.

MESQUITA, M.F.N.(2003). Valores Humanos na Educação: uma nova prática na sala de aula. São Paulo: Editora Gente.

TORRES, C. C, COELHO, M. M. I, SILVA, S. E.M.(2003) Manual do Professor- Arte. Rede Pitágoras: Belo Horizonte: Editora Universidade.

sábado, 5 de junho de 2010

Semana da Criança: A visão de quem trabalha com os mais novos


Filipa Oliveira tem curso profissional de Assistente de Família e Apoio à Comunidade e tem vindo a dedicar o seu tempo a trabalhar com crianças em diversos contextos, desde 2000. Assim, a sua experiência é vasta e o seu profissionalismo é elevado, bem como é notório o seu empenho e dedicação em todos os lugares por onde passou e o amor que hoje dedica aos seus meninos da creche Morangos Antas. Por todas estas qualidades é a convidada da semana para conversarmos sobre o Dia da Criança. Vamos acompanhar o brilho do seu sorriso?

1- Comemora-se hoje o Dia Mundial da Criança. Que significado têm as crianças no mundo actual?

Não as sei ver de outra forma se não a que os meus olhos as vêem:

Seres pequenos, mas grandes de potencialidades, com sede de aprendizagens e conhecimentos, com vontade de dar gargalhadas.

Só temos que lhes permitir isso!!!

2- O cuidar de crianças, sobretudo tão pequenas, exigem um grande desgaste físico e emocional, como lida e equilibra as suas emoções?

Quando somos apaixonados pelo que fazemos, existe uma espécie de energia automática sempre em alta.

É uma forma de estar e com as crianças não existe outra que não a alegria, boa disposição, serenidade, carinho e…..ATENÇÃO!

Há desgaste fisico e psicológico sim, mas este é bem compensado com o olhar de cada criança, filhos de outros mas que por horas são também um bocadinhinho nossos.

Por fim….. umas feriazinhas pelo meio, ajudam imenso.

3- Sabemos que o nosso comportamento marca quem nos rodeia e nas crianças essa influência é mais marcante. Que conselhos gostaria de transmitir a todos os que lidam com crianças no seu dia-a-dia?

Essencialmente que não se esqueçam de isso mesmo, trabalhamos com crianças!

Tudo o que precisam é de serenidade, muito carinho, cor, um colo de todo o tamanho e respeito.

Respeitar as crinças para ensinar a respeitar, acima de tudo ensinar a respeitar os outros.

Isso consegue-se com pequenos e grandes feitos do dia a dia… a simples partilha de um brinquedo, o não brincar com a comida (outras crianças não têm um prato de comida).

Abrir-lhes janelas com paisagens lindas para as motivar á vida, ao aprender.

Mostrar-lhes outras menos lindas, para as ensinar a conhecê-las, a transformá-las ou até mesmo a defenderem-se delas.

As regras de tudo e de todos. O respeito de todos e por todos, deverão estar sempre presentes!

Assim teremos crianças mais felizes que se transformarão em melhores adultos, espero!!!

4- Na sua opinião pessoal e profissional o que falta ao Homem para ser feliz?

Visão e humildade.

Visão de todas as coisas boas e belas, que ainda nos rodeiam.

Humildade para conseguir ver tudo isso, para valorizar mais a vida e as pessoas.

Deveria chegar, não é???

5- Gostaria de deixar alguma mensagem às crianças no dia de hoje?

Costuma-se dizer que o melhor do mundo são as crianças.

Acredito que dentro de nós existe sempre uma criança, por isso não devemos esquecer o melhor que temos.

Vamos fazer as nossas crianças sorrirem.

Planeta “Criatividade e Inovação”


A Ensiguarda é uma escola profissional situada na Guarda com uma diversidade de opções profissionais bastante alargada, desde Técnico de Multimédia, Animador Sociocultural, Técnico de Serviços Jurídicos, Técnico de Equipamentos Informáticos, Técnico de Comunicação e Técnico de Electromecânica.

Sempre numa atitude inovadora e activa enquadram-se ainda projectos como: Ensiguarda.tv, Jornal ProGuarda, Clube de Poesia e Escrita, Clube de robótica, Clube de Informática e Clube do Teatro.

Iniciativas aqui não faltam! Então, no dia 27 e 28 de Maio de 2010, realizaramas as 1as Jornadas de Comunicação – Planeta “Criatividade e Inovação” com o objectivo de estreitar as relações entre a escola e a comunidade e contribuir com a consolidação de cultura, tecnologia e desporto. Contando com a organização dos alunos de cada curso, o Saber & Sorrir teve a honra de ser convidado também a participar neste evento, pelo curso de Comunicação, apresentando o tema Inteligência Emocional e Criatividade. Na mesa de oradores responsáveis pela parte da manhã, para além da representante Saber & Sorrir, Dr.ª Maíra Diniz, esteve presente também o Dr. Claudian Dobos da empresa We are one e o Dr. João Abreu da Academia das Emoções. Entre emoções, inteligência, criatividade, inovação e muito riso gerou-se uma entrega importante entre todos os intervenientes intensificando-se na parte da tarde com o workshop mais prático dado pela Dr.ª Raquel Sampaio, finalizando com uma coreografia fantástica.

De salientar a simpatia, disponibilidade e carinho de todos os intervenientes, o Saber & Sorrir agradece a oportunidade.

Semana da Criança: Vem ai o Dia da Criança



Porque as Crianças povoam o Mundo, a equipa Saber & Sorrir dedica esta semana a elas. Aproveite o Dia da Criança e o feriado para estar com elas e divertir-se também.

Muitos pais preocupam-se em comprar grandes prendas ou fazer grandes passeios. Mas, na realidade, a criança gosta de companhia para brincar e os pais não têm tempo para isso, devido aos compromissos profissionais.

Fica então uma sugestão: reserve o Dia da Criança para brincar e jogar com seu filho e para redescobrir a criança que há em si!

Temos a certeza de que todos vão divertir-se e vivenciar um dia especial! Mas lembre-se, não é para reproduzir o que a criança faz diariamente, ou seja, televisão, vídeojogos, etc. Pelo contrário, saia de casa, vá para o jardim, o parque, use a imaginação e relembre os jogos da sua infância. Adapte-os à realidade do seu filho.

A Terapia do Riso e o Yoga do Riso também são excelentes recursos para brincar, gargalhar e estar próximo de quem se ama. Preparados?

O Jogo tem o maravilhoso poder de aguçar a criatividade, trabalhar emoções, o racicínio, a resolução de conflitos e problemas, a comunicação e as relações entre as pessoas de forma positiva. Através da brincadeira, a criança tem a oportunidade de compreender o mundo que a rodeia, experimentar papéis sociais (o “faz de conta”), aprender regras e limites, conhecer as consequências positivas ou negativas das suas acções (ganhar, perder), além de criar ou estreitar os laços de amor, carinho e amizade.

Não se preocupe se o tempo que tem para brincar com os miúdos é pouco. O importante é a qualidade e não a quantidade.

Para facilitar a sua iniciativa deixamos a seguir algumas sugestões de brincadeiras e jogos e alguns links interessantes a este respeito. Veja:

Dentro e Fora – O organizador da brincadeira informa as crianças que em cima do tapete é a região conhecida como Dentro e fora do tapete é a região conhecida como Fora. O organizador começa a falar em voz alta, as regiões para onde as crianças devem saltar e assim, se o organizador falar a palavra “dentro”, as crianças devem pular para cima do tapete (= “Dentro”) e quando for dita a palavra “fora”, as crianças devem pular para fora do tapete (= “Fora”). O organizador continua a falar as palavras mágicas (“Dentro ou Fora”) num intervalo cada vez mais curto (3 a 5 segundos) de forma absolutamente aleatória: Dentro, Fora, Dentro, Dentro, Fora, Dentro, Dentro, Fora, Fora, etc. Pode-se variar usando cadeiras e a palavra de ordem ser “senta” e “levanta”.
Estátua – Todos reunidos. Coloca-se uma música bem animada. Ao parar a música todos ficam sem se mexer. Uma pessoa da família vai passar pelas “estátuas” para ver se elas se mexem ou riem. O objectivo é mesmo o contrário, ou seja, manter-se imóvel, mas ninguém aguenta!!! Hahaha.
Mímica – Um participante escolhe uma palavra e tenta fazer uma mímica para os outros adivinharem. Quem adivinhar primeiro ganha ponto.
Apanha um, apanha todos – Número de participantes: é preciso um grupo grande. O que os jogadores necessitam: um espaço grande onde possam correr em segurança. Não há tempo marcado para este jogo, porque quanto mais jogadores tiver, mais tempo demorará. O jogo começa com uma criança a servir de apanhador. Irá correr em redor e tentar tocar nos outros jogadores. Quando conseguir apanhar alguém, esse jogador irá juntar-se a ele para apanhar os restantes. O último a ser apanhado é o vencedor.
O rei manda - é escolhida a criança que será a orientadora do jogo, ou a ‘mamã’. Esta irá colocar as restantes crianças alguns passos atrás de onde se encontra. Cada uma delas irá pedir permissão para dar uns passos. Cabe ao Rei (Mãe, Pai ou Criança) decidir quantos e quais, como por exemplo “cinco passinhos de bebé”, “passos de caranguejo” (andar para trás), enfim, o que puderem imaginar. Depois de dar a ordem irá virar-se contra a parede ou de costas para os restantes. Ganha quem conseguir alcançar primeiro o local em que o Rei está e passa a substituí-lo. Pode alterar-se a expressão “ O Rei Manda” para “A Mamã ou o Papá Manda”, dando oportunidade da criança representar diferentes papeis que dizem respeito ao ambiente doméstico.


Para mais ideias:

http://www.abcdobebe.com/festividades/a-mama-manda.html
http://www.portaldafamilia.org.br/sclazer/jogos/jogossalao.shtml#j001
http://educacaofisicafoz.no.comunidades.net/index.php?pagina=1403140304


Divirtam-se à vontade e depois nos contem como correu!!!

Dr.ª Maria José Diniz – Os dentes e os sorrisos!


Licenciada no Curso de Cirurgiã-Dentista, em 1977, pela Universidade Federal de Alagoas (Brasil) e Pós-Graduada em Implantologia e Cirurgia Reconstrutiva, pelo Centro Europeu de Implantologia. A Dr.ª Maria José tem vasta experiência profissional, tanto no Brasil como após a sua vinda para Portugal, acompanhada por actualizações constantes.

Encontrou o seu equilíbrio e bem-estar, em 1989, altura em que se vinculou no centro da cidade de Chaves, em Clínica Dentária própria, cuidando e educando o sorriso de todos aqueles que consegue alcançar.

Nº Ordem dos Médicos Dentistas: 2919

Contactos: Clínica Dentária Drª Maria José Freire Diniz Largo do Monumento, Ed. Nova Iorque, Bloco 4, Sala 4 - 5400 Chaves Telefone: 276 326 471

1- Os dentes são uma parte significativa para a saúde e equilíbrio do corpo. Como avalia a saúde bucal dos portugueses e quais as consequências?

A saúde bucal dos portugueses é muito má. Falta a consciencialização de que uma boa higiene oral é fundamental para a saúde oral e que a ida ao dentista deve ser uma rotina, como, por exemplo, ir ao cabeleireiro. É preciso ir ao dentista antes de sentir dor e é preciso prevenir a cárie visitando o seu dentista precocemente, principalmente na infância.

Como consequências surgem doenças orgânicas, por exemplo cardiopatias, diabetes, etc., devido aos focos de infecção dentária.

E numa visão geral, sem dentes sorrirão menos, ou mais timidamente.

2- Os dentes fazem parte do sorriso. De que forma a falta deles influência a auto-estima, o relacionamento interpessoal e as emoções dos indivíduos?

Inicialmente, com a falta de um ou mais dentes, o indivíduo evita falar e sorrir… para não mostrar-se sem dentes. Gera-se imediatamente um retraimento, uma inibição no seu relacionamento com as outras pessoas. Também passam a olhar para si próprias e a não gostar da imagem que vêm, gerando ou agravando um complexo de inferioridade. Perde a naturalidade ao expressar as suas emoções.

Para elevar a sua auto-estima é necessário reabilitar o sorriso, restabelecendo a função estética e mastigatória.

3- Quais os conselhos para a manutenção de uma boa saúde oral?

Na minha experiência clínica, muitas vezes, atendo crianças com apenas dois anos e já portadoras de cáries profundas. Os pais são responsáveis pela alimentação e higiene oral dos seus filhos.

Então os conselhos são:

Escovar os dentes três vezes ao dia;
Usar o fio-dentário pelo menos duas vezes ao dia;
Ir ao dentista com regularidade;
Dar prioridade aos tratamentos preventivos e à descoberta precoce da cárie;
Levar os filhos por volta dos três anos ao dentista, para que eles possam ver o dentista como um amigo que ajuda a manter o seu sorriso mais bonito e não como um inimigo;
Uma alimentação adequada com pouco açúcar e mais fruta.

O sorriso é o espelho da alma.

Podemos mesmo a dormir, sorrir… Por isso, é muito importante cuidarmos do nosso sorriso.

4- Da sua experiência pessoal e profissional o que falta ao Homem para ser feliz?

O Ser Humanho é um ser integral, e, como tal, para ser feliz é preciso ter saúde integral.

Como ser feliz se você não pode sorrir, porque tem dor de dentes ou por falta deles, ou por não poder mastigar os alimentos?

Segundo a OMS, Saúde é um bem-estar bio-psico-social a que todos temos direito e devemos lutar por este direito e auxiliar as pessoas a conquistar a alegria de sorrir outra vez e serem mais felizes.

Na minha adolescência li um provérbio que nunca esqueci:

“Sorria! Sorria sempre; mesmo que o seu sorriso seja triste; porque mais triste que um sorriso triste é a tristeza de não saber sorrir”.

Para mim, o sorriso é fundamental para o Ser Humano, é uma maneira de comunicar.

Adoro o sorriso dos meus filhos e do meu neto!

Não esqueçam:

” O teu sorriso é luz que resplandece na face, iluminando a vida”.

Obrigada, Maria José.

Qual o lugar da Arte na nossa vida?



Maioritariamente admitimos gostar de assistir uma peça de Teatro, por exemplo, recordando até as emoções que sentimos na proximidade com a história, os actores, a vivência mais extrema de cada palavra, gesto, silêncio… Mas como valorizamos esta forma de Arte?

Normalmente não nos lembramos desta hipótese, não é “moda” ir ao Teatro, preferimos o comodismo do nosso sofá ou uma sala de cinema. Não retirando o valor de um bom filme, não será importante diversificarmos as nossas opções, valorizando assim os esforços, por vezes tão intensos, de todos os intervenientes de uma peça?

Ou, quiçá um Concerto, fruto de longas horas de preparação física e emocional dos músicos, onde a música é puramente vivida com o nosso coração, onde cada batida faz o sangue mover, onde a mente se entrega em sintonia perfeita…

A lista poderia não ter fim… Uma exposição de Pintura, Escultura… E tantas formas de arte que lutam para não morrer e outras que tentam agora nascer!

Deparamo-nos, por vezes, com divulgações mais escassas, locais mais degradados pelos apoios quase inexistentes… Mas em vez de nos afastar, devemos nos motivar ainda mais, persistir… Como forma de apoio e solidariedade na luta de todos os intervenientes. Sejamos activos que o universo será activo de volta… Não tenhamos medo de sair, conviver, (re)aproximarmo-nos das pessoas porque é desta troca de energia de proximidade que vem a “salvação”… Libertemo-nos da escravidão em que vivemos, ligados ao mundo por quatro paredes fechadas e sinais inviseis de conexão… Tudo na medida certa, equilibrado!


Deixemos abrir as janelas do nosso horizonte porque o pequeno às vezes é mais doloroso do que o longínquo e tentemos “buscar na linha fria do horizonte” o bem-estar e a força necessária para lidar com o dia-a-dia. Porque valorizar a Arte feita por outros é valorizarmo-nos a nós, valorizar uma cultura, um país… Valorizar a própria vida!

Para começar já, deixamos a seguir algumas sugestões. Desfrute!




Casa da Música: Clique aqui
Fundação de Serralves: Clique aqui
Teatro Campo Alegre: Clique aqui
TNSJ: Clique aqui
Teatro do Bolhão: Clique aqui
Casa das Artes: Clique aqui

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